A LIBERDADE DA
EXPRESSÃO DO PENSAMENTO; A LIBERDADE DE IMPRENSA; e a PRESUNÇÃO DE SEGURANÇA DA
INFORMAÇÃO.
Será
que realmente dentro de Estados de governo, organizações, agrupamentos sociais
e estabelecimentos a motivação do gestor de restringir direitos à liberdade
sobre o preceito de garantir a segurança da informação é um direito legítimo ou
está circunstanciado a fatores de conveniência em que a oportunidade de usar o
preceito de presunção de segurança serve como um incentivo pessoal de
manutenção de poder e forças?
O
que leva um blog a ser banido de uma organização ou um jornal ser impedido de
circular em uma repartição pública não seria observado também como uma exclusão
proposital para inibir um pensamento que é canalizado com o intuito de informar
uma visão de expressão mental?
O
início da era da informação o aprendizado contínuo rumo ao amadurecimento
democrático das Américas mostrou que os grupos mais organizados na estrutura
hierárquica do poder desenvolveram um pensamento material de proteção às
organizações sobre o pretexto de assegurar-lhes o pleno funcionamento de suas
atividades.
O
que se tornou uma solução viável para combater a pornografia infantil e crimes
cibernéticos dentro das estruturas organizacionais tornou-se uma oportunidade
para manipular o pensamento alheio segundo as convicções filosóficas dos
gestores organizacionais.
A
paranoia organizacional chegou ao cúmulo de alicercear a liberdade do trânsito
sobre as correspondências organizacionais, cujo entendimento na maioria das
democracias Americanas é inviolável, o sigilo das informações de dados.
Instalando
sobre a psique dos cidadãos uma conveniência de tolher um princípio de
liberdade de expressão do pensamento, mas nobre, em função de vincular uma
presunção de segurança que legitima o ato de controlar desejos pessoais.
O
que Estados Democráticos, organizações, agrupamentos sociais e estabelecimentos
ainda não despertaram foi observar que seus integrantes não são estruturas
robóticas e como seres humanos possuem necessidades vinculadas as atividades
laborais e organizacionais que são complementares na interação com o público
diretamente envolvido.
Soa
contraditório que a diferença de tratamento entre alguns veículos de
comunicação em função de outros por parte de tomadores de decisões rompe o
desejo democrático da igualdade entre todos e o direito de exercer a sua
cidadania de forma plena e harmônica.
Também,
os preceitos democráticos seguem em rota de colisão com os valores consolidados
constitucionalmente, porque o desejo pessoal de controlar o pensamento humano
canaliza continuamente novas formas de alicercear o pensamento do cidadão.
A
especialização em observar a conveniência e a oportunidade na brecha da lei
molda o pensamento gerencial para reagir de forma harmoniosa com a estrutura
hierárquica. Assim, esse viés que se forma é capaz de ferir o pensamento
democrático porque cria predileções e preferências sobre um pretexto de
segurança ou preservação dos indivíduos.
A
falta de compreensão da própria estrutura constitucional induz ao pensamento
comum que as atividades de coerção são válidas e legítimas, no entanto geram
relações conflitantes entre as normas, causando distinção entre indivíduos de
uma mesma sociedade civil.
Controlar
então o pensamento humano é uma arma que seduz quem tem o desejo de manipular o
comportamento alheio para um objetivo pessoal seu.
Quando
as democracias Americanas foram planejadas o intuito inicial era fazer com que
este movimento de avanço pessoal de grupos e indivíduos sobre uma sociedade
fosse devidamente balanceado para que suas interferências não provocassem a
desagregação social.
Mas
a cada nova geração humana a lei da vantagem pessoal subestima a inteligência
humana cujos níveis hierárquicos se utilizam do acesso mais eficiente das
estruturas organizacionais para a manutenção de um staff que segmenta pessoas e
reduzem suas chances de progressão social.
Quando
a liberdade corre risco é toda uma civilização que fracassa. Porque o respeito
mútuo entre as pessoas é fragmentado, então a verdadeira noção de unidade cai
num abismo em que a barbárie se instala.
E
assim, a pergunta final é:
Onde
está a consolidação da verdadeira democracia?
Se
você é capaz de encontrar a solução não fique calado, manifeste seu
conhecimento para que as civilizações Americanas possam estabelecer a ordem
para este conflito. Porque afinal de contas não queremos fragmentar indivíduos
e sim buscar algo que unifique o conceito de se viver em ordenamento social na
forma de sociedade.
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